segunda-feira, 12 de abril de 2010

E você, já recicla o óleo dos fritos?

Os oleões têm passado os últimos anos meio escondidos. Hoje, as autarquias estão a levá-los para as ruas... e para as cozinhas.

Centenas de câmaras municipais por todo o país estão a esforçar-se para aumentar a família dos vidrões, papelões, plasticões e pilhões. De Norte a Sul, os munícipes começam a deparar-se com oleões nos passeios, de várias cores e feitios. E estamos só no princípio.

Depois do vidro, papel, metal, plásticos e pilhas, é chegada a vez de recolher o óleo alimentar usado que as cozinhas portuguesas deitam fora, à razão de entre 43 mil e 65 mil toneladas por ano. Desde o óleo que sobra das frituras àquele que escorremos das latas de atum. A maioria vem do sector doméstico (62 por cento), o resto é da hotelaria, restauração e bebidas (37 por cento).

Óleo, esse grande poluidorNa verdade, estes resíduos nada têm de inocente. Segundo a APA, um litro de óleo doméstico deitado no ralo da banca da cozinha chega a contaminar, de uma só vez, um milhão de litros de água.

Cármen Lima, da Quercus, lembra ainda que quando os óleos são deitados pelo ralo e acabam na conduta do prédio, "a acumulação de gorduras causa problemas nas próprias instalações dos edifícios". E quando entram nas estações de tratamento de águas residuais "são mais um resíduo que tem de ser removido, o que acrescenta despesa no tratamento suplementar".

Finalmente, quando chegam aos rios, não deixam de ser um "produto que não é natural. Apesar de não ser um produto perigoso como o óleo das oficinas, aumenta a carga orgânica de tal forma que leva à falta de oxigénio para a vida aquática", explica.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Reciclagem

A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui directamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários, a diminuição da extracção de recursos naturais, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo.

Qual a sua importância?

O papel tem origem na celulose dos vegetais, nomeadamente o eucalipto, o pinheiro e a acácia. Por cada tonelada de papel reciclada evita-se o abate de 20 árvores, economiza-se 71% de energia eléctrica, 90% de água e 74% de poluição do ar.

O plástico apresenta um tempo médio de decomposição entre os 200 e os 500 anos (dependendo da sua constituição química). Acrescendo ainda o facto da grande maioria dos plásticos serem fabricados a partir do petróleo, que é altamente tóxico e poluente, é imperativa a aposta na sua reciclagem.

Os metais são obtidos a partir dos elementos presentes na terra que fazem parte dos recursos não renováveis.

O alumínio demora cerca de 500 anos para se decompor, sendo, por isso, necessária a sua reciclagem.

O vidro é fabricado a partir de areia, calcário, soda cáustica e cacos de vidro. Por cada tonelada de vidro reciclado economiza-se cerca de1300 kg de areia, diminui-se a poluição atmosférica e hídrica.

As pilhas e acumuladores contém inúmeros materiais tóxicos e perigosos que podem provocar poluição ao nível dos solos e das águas subterrâneas, podendo ainda provocar no homem doenças gravíssimas, como o cancro. Como tal, ao reciclar as pilhas estamos a recuperar compostos químicos que podem voltar a ser utilizados no fabrico de novos materiais.


Vantagens da reciclagem

Ao colocarmos as embalagens separadas correctamente dentro dos contentores de Ecoponto, estamos a viabilizar a reciclagem das mesmas. Este pequeno, mas grandioso gesto permite que o meio ambiente e humano beneficie:
  • Preservação dos recursos naturais;
  • Economia na produção de matérias-primas;
  • Redução de quantidade de resíduos que irão para os aterros sanitários;
  • Melhoria da qualidade ambiental.

Como Reciclar?

Quase tudo, em matéria de embalagens, pode ser reciclado: o plástico, o metal, a madeira, o vidro e o papel.

O primeiro passo é separar as embalagens usadas e cuidar delas. Da mesma forma como no fim de uma é preciso lavar a loiça para que a casa fique limpa e arrumada, é também preciso tratar das embalagens vazias para que a terra fique limpa.

  • Escorre e despeja todo o conteúdo das embalagens e passa-as por água.
  • Sempre que possível espalma para que ocupem menos espaço.
  • Retira tampas e rolhas, pois podem ser de materiais diferentes da embalagem que veda.
  • Por último é só colocar no ecoponto correspondente.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pequenas coisas que podemos fazer para melhorar o ambiente

Poupar energia

- Trocar as lâmpadas convencionais por lâmpadas eficientes. Elas consomem até 75% menos energia e duram até dez vezes mais.
- Optar por electrodomésticos com o selo da Energy Star, que recomenda aparelhos eficientes em termos energéticos.
- Reduzir os gastos de electricidade (desligar a luz sempre que se sai da sala, não deixar aparelhos ligados em modo stand-by, retirar o carregador do telemóvel da tomada quando não estiver a ser usado, etc).

Reduzir emissões

- Andar mais vezes de transportes públicos.
- Organizar um esquema de partilha de carro com outras pessoas que façam o mesmo trajecto diário de casa para o trabalho.
- Quando parar por mais de dois minutos no trânsito, desligue o motor do seu carro.

Poupar água
- Coloque uma garrafa de água de litro e meio dentro do depósito do autoclismo. Assim poupará entre quatro a oito litros de água por dia.
- Instale um temporizador na casa-de-banho para controlar o tempo passado no duche.
- Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba.

Reciclar

- Separe o lixo e recicle o maior número possível de materiais.
- Dê preferência à utilização de produtos biodegradáveis e recicláveis. Não utilize aerossóis que contenham clorofluorcarbonetos (CFC).
- Opte por pilhas recarregáveis. As pilhas, depois de usadas, libertam metais no ambiente, como o zinco, o mercúrio, o cádmio, etc., que produzem efeitos nocivos ao ecossistema.